Review: Himitsu no Akko-chan
Principais obras: Mangá (1962) com 3 volumes; anime (1969) com 94 episódios; anime (1988) com 61 episódios; anime (1998) com 44 episódios; filme live-action (2012), novo mangá (2016).
Era uma vez uma menina com um espelho compacto. Assim começava a história dos mahou shoujo, em 1962, quando o mangaká Fujio Asatsuka criou a primeira obra do gênero, nas páginas da revista Ribon. A primeira adaptação em anime viria em 1969 (sendo portanto, o segundo anime do gênero: Mahoutsukai Sally chegou às telas antes, em 1966).
A obra contava a história de Akko, uma garota que gostava muito de um espelho, que ganhara de presente. Um dia, o espelho se quebra. Triste, ela faz uma cerimônia para se despedir do espelho e o enterra em seu quintal, ao invés de simplesmente jogá-lo fora. Comovido com a homenagem, o Espírito do Reino dos Espelhos vem visitá-la, e lhe dá um espelho mágico, que a permite se transformar no que quiser.
Se o plot soa familiar, é porque Akko influencia, até hoje, todas as obras do gênero. Talvez o maior exemplo seja o espelho compacto mágico, que está presente em obras como Patrine, Sailor Moon, Pretty Cure, e até o mais recente Maji Majo Pure.
Akko marcou história, e até hoje é uma obra muito querida pelos japoneses. O autor original, Fujio Asatsuka, faleceu em 2008, mas novos autores continuam trazendo vida à personagem. A obra ganhou uma (excelente!) versão em filme live-action em 2012, e um remake do mangá foi feito por Hiroshi Izawa e Futago Kamikita em 2016.
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